O doce é composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas ficam levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce deleite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.
Com o passar dos anos, a tradicional receita foi perdendo espaço para novos e exóticos sabores de alfajor. Muito popular na Argentina, o doce é considerado um ícone da cultura do país, onde são consumidos, todos os dias, seis milhões de alfajores de mais de cem marcas.
Para se ter uma idéia, o alfajor é consumido pelos argentinos no café da manhã, depois do almoço, no lanche da tarde e durante uma pausa a qualquer hora do dia (eu comprovei isso pessoalmente).
As comparações com o pão de queijo mineiro não param por aí.
Se aqui temos uma lanchonete que vende um pãozinho para cada dois mineiros, aproximadamente, a proporção no país vizinho pode chegar a uma loja que comercializa um alfajor para cada argentino.
E agora algumas dicas pra quem está pensando em visitar Buenos Aires e trazer alguns“docitos” na bagagem: Logo no aeroporto, durante o embarque.
Você vai dar de cara com lojas da marca Havanna, no freeshop internacional.
Se você está pensando no preço, a diferença não é grande. Irá pagar quase o mesmo valor, comprando nessas lojas ou na Argentina.
Pra quem não liga muito, o Havanna é uma ótima escolha. Já para quem aprecia o doce dos hermanos, vale a pena gastar algum tempo do seu passeio visitando as lojinhas de conveniência, espalhadas por toda a capital portenha e experimentar duas ou três marcas diferentes.
Você vai se surpreender como um simples doce pode ter muitas e deliciosas variações. Dê uma olhada em volta e observe quais marcas os argentinos costumam levar. Nada melhor que consultar os especialistas no assunto.
E não adianta perguntar. Eles vão falar que todos são “muy sabrosos”.
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